terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Apaixonada



Sim, sou. Por que não expor? Outro dia eu mesma falei que as reflexões verdadeiras a gente guarda pra gente mesmo, mas isso não é uma reflexão e sim uma constatação. Intensamente eu vivo cada dia, mais um dia, mais um sorriso, mais palavras mal ditas e bem ditas, mais histórias, mais sentimentos, mais desejos, mais abraços, mais beijos, mais vontade! Muito mais vontade. Amanhã eu quero mais do que quis hoje e assim tem continuado sempre. Todo dia eu penso – estou apaixonada? Eu me qüestiono, e às vezes, até reluto, mas já era, eu já me entreguei.
Eu confesso que não sabia como era sentir desta forma,  me entregar de verdade, por isso, agora sim eu sinto, porque sinto sem medo. Achava que o proibido, o não correspondido ou o errado, de alguma forma, fosse mais interessante, mas me enganaram e eu me enganei algum dia. Tem sido tão perfeito que chega a ser quase pleno. Sinto-me uma Vinícius de Moraes, pela rua, cantando como a vida é bela. E não é. A vida não é bela o tempo todo, mas minha paixonite aguda tem me feito achar que sim. E tem coisa melhor? Às vezes tenho medo de acordar.

Um comentário:

  1. Acorda não. E se acordar, olha pro lado, de repente esse carinha tá lá. Se ele não estiver, de repente o cheiro, se não rolar o olfato, quem sabe a lembrança. Se lembrança não suprir, vai pro real. Este, apesar de doloroso, ainda é algo atraente e gostoso. E se, no ruim de tudo, ainda sentir-se pendente de alto, a gnt vive num mundo com uma tecnologia avançadinha. Dá uma ligadinha prele e fala isso tudinho. Aposto que vc vai ouvir de volta bastante coisa.

    O resto? BOm, o resto é coisa que inventada, pra passar o tempo, por pessoas que nunca sentiram o quao isso eh bom, ne verdade?

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